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domingo, 4 de agosto de 2013

A Música é o Recurso mais amado entre os Alunos!!



Todos Coordenadores Pedagógicos, sabemos da importância da Música e dos resultados satisfatórios oferecidos pelas mesmas,em se tratando de "Sucessos e avanços escolares!" Mais do que nunca,é chegado o momento de resignificarmos este cenário caótico ao qual, os nossos filhos foram sumariamente mergulhados!Isto mesmo! Sumariamente!

As crianças já nascem ouvindo os "Pagodes da Vida!" Que "PÉROLAS!  São tão maravilhosas e profundas as letras, que não são facilmente esquecidas! Sabem por qual razão? Pelo fato de repetirem o mesmo refrão, um Bilhão de vezes! Desta forma, fica mais assegurado aos ouvintes extremamente antenados e cultos, o não esquecimento do célebre "arremedo musical!" Que lástima!

Quando reporto-me à Música falo de Música mesmo! 
GUILHERME ARANTES,JORGE VERCILO, GILBERTO GIL, GABRIEL, O GÊNIO PENSADOR QUE AMO! Marcus Viana, FAGNER, GAL COSTA, TITÃS, ANA CAROLINA, ZÉLIA DUNCAN, MARINA ELALI, CAETANO VELOSO e os GRANDES NOMES DA MÚSICA INSTRUMENTAL TAMBÉM; dentre tantos outros orgulhos da nossa música brasileira! E é justamente essa a preocupação do MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA! Ensinar Música de verdade a Alunos e Professores! Fico feliz, em saber que agora tudo isso deixará de ser "Utopia!" e passará a ser Lei!

A partir de agora, todas as Escolas Públicas de Ensino Fundamental e Médio terão de acrescentar no prazo de 03 anos,mai s uma Disciplina na sua Grade Curricular obrigatória!

A Lei nº 11.769, publicada no Diário Oficial da União no dia 19, altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) — nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 — e torna obrigatório o ensino de música no ensino fundamental e médio. A música é conteúdo optativo na rede de ensino, a cargo do planejamento pedagógico das secretarias estaduais e municipais de educação. No ensino geral de artes, a escola pode oferecer artes visuais, música, teatro e dança.

Com a alteração da LDB, a música passa a ser o único conteúdo obrigatório, mas não exclusivo. Ou seja, o planejamento pedagógico deve contemplar as demais áreas artísticas. Até 2011, uma nova política definirá em quais séries da educação básica a música será incluída e em que frequência.

“A lei não torna obrigatório o ensino em todos os anos, e é isso que será articulado com os sistemas de ensino estaduais e municipais”, explica Helena de Freitas, coordenadora-geral de Programas de Apoio à Formação e Capacitação Docente de Educação Básica no Ministério da Educação. “O objetivo não é formar músicos, mas oferecer uma formação integral para as crianças e a juventude. O ideal é articular a música com as outras dimensões da formação artística e estética.”

O MEC recomenda que, além das noções básicas de música, dos cantos cívicos nacionais e dos sons de instrumentos de orquestra, os aluno s aprendam cantos, ritmos, danças e sons de instrumentos regionais e folclóricos para, assim, conhecer a diversidade cultural do Brasil.

O desafio que surge com a nova lei é a formação de professores. Segundo os dados mais recentes do Censo da Educação Superior, de 2006, o Brasil tem 42 cursos de licenciatura em música, que oferecem 1.641 vagas. Em 2006, 327 alunos formaram-se em música no Brasil.

História — O ensino de música na s escolas brasileiras iniciou-se no século 19. A aprendizagem era baseada nos elementos técnico-musicais e realizada, por exemplo, por meio do solfejo. No fim da década de 1930, no entanto, Antônio Sá Pereira e Liddy Chiaffarelli Mignone buscaram inovações. Sá Pereira defendia a aprendizagem pela própria experiência com a música; Chiaffarelli propunha jogos musicais e corporais e o us o de instrumentos de percussão.

Naquela época, Heitor Villa-Lobos (1887-1959) ganhava destaque. Em 1927, três anos depois de conviver com o meio artístico parisiense, ele voltou ao país e apresentou, em São Paulo, um plano de educação musical. Em 1931, o maestro organizou uma concentração orfeônica chamada Exortação Cívica, com 12 mil vozes. Após dois anos, assumiu a direção da Superintendência de Educação Musical e Artística, quando a maioria de suas composições se voltou para a educação musical. Em 1932, o presidente Getúlio Vargas tornou obrigatório o ensino de canto nas escolas e criou o curso de pedagogia de música e canto.

Em 1960, projeto de Anísio Teixeira e Darcy Ribeiro para a Universidade de Brasília (UNB) deu novo impulso ao ensino da música, com a valorização da experimentação. A ideia era preservar “a inocência criativa das crianças.” Duas décadas depois, a criação da Associação Brasileira de Educação Musical e da Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Artes Cênicas (Abrace) contribuiu para a formação de professores no ensino das linguagens artísticas em várias universidades. No ensino de música, a experiência direta e a criação são enfatizadas no processo pedagógico.

Na década de 1990, o ensino de artes passou a contemplar as diferenças de raça, etnia, religião, classe social, gênero, opções sexuais e o olhar mais sistemático sobre outras culturas. O ensino passou a ter valores estéticos mais democráticos.

Atualmente, a aprendizagem musical deve fazer sentido para o aluno. O ensino deve se dar a partir do contexto musical e da região na qual a escola está situada, não a partir de estruturas isoladas. Assim, busca-se compreender o motivo da criação e do consumo das diferentes expressões musicais.

Espero que realmente esta Lei seja cumprida! E que também os Profissionais escolhidos para atuarem nesta "Empreitada" sejam realmente preparados e dispostos a ensinar não apenas"Música por Música!"Mas,sim,"Música de Qualidade!"

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