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quinta-feira, 15 de agosto de 2013

A arte de aprender


Questões para repensar o ensino e a aprendizagem
DIÁRIO DA MANHÃ
JOEL GONZAGA DE SOUSA
“Perder tempo em aprender coisas que não interessam, priva-nos de descobrir coisas interessantes” (Carlos Drummond de Andrade) Existem coisas que fizeram, fazem e farão parte de nossas vidas, dentre elas destaco o ato de aprender. Acredito ser impossível parar de aprender, mesmo que você não queira você vai continuar sempre aprendendo. Aprendemos alguma coisa todos os dias. A cada dia ficamos sabedores de algo que não sabíamos no dia anterior. Aprendemos por exposição, pela observação e pela vontade de saber. Aprendemos sem saber que aprendemos.
Sem criar polêmica, quero dizendo que ninguém, e nada tem o poder de nos ensinar. Os professores não nos ensinam nada, nem os livros. Os acontecimentos não nos ensinam nada, nem os fatos. A vida não nos ensina nada, nem o exemplo. A TV não nos ensina nada, nem o videogame. A religião não nos ensina nada, nem a escola. O castigo não nos ensina nada, nem as recompensas. As tragédias e derrotas não nos ensinam nada, nem as vitórias. Nossos pais não ensinam, nem o nosso país.
É uma grande ingenuidade acreditar que alguém, uma situação ou instituição nos ensina. Mas aprendemos com tudo. Aprendemos com os professores e com os livros. Aprendemos com os acontecimentos e com os fatos. Aprendemos com a vida e com os exemplos. Aprendemos com a TV e com o videogame. Aprendemos com as religiões e com a escola. Aprendemos com os castigos e com as recompensas. Aprendemos com as tragédias, derrotas e vitórias. Aprendemos com os nossos pais.
É impossível ensinar. É impossível ensinar aquilo que não se quer aprender. Estamos na contra mão da história não devemos ensinar, devemos antes de tudo despertar o desejo de aprender. Devemos transformar aquilo que deve ser aprendido em algo relevante àquele que deve aprender. Precisamos mudar a forma de como aprender e ensinar. Precisamos despertar a vontade de aprender, e o desejo de saber aquilo que precisa ser aprendido.
Antes de aprender algo devemos transformá-lo em algo interessante. Só aprendemos aquilo que aguça a curiosidade, que faz sentido. Nós aprendemos com tudo. Não estamos carentes de pessoas que queiram aprender, estamos cansados de aprender coisas sem sentido. Precisamos aprender a aprender. Precisamos reencontrar o significado da arte de aprender. Precisamos antes de tudo saber por que devemos aprender aquilo que deve ser aprendido. Precisamos aprender o caminho da Luz.
(Joel Gonzaga de Sousa, pedagogo, psicanalista, psicopedagogo, baseado na arte de aprender, não giramos em torno do sol, mas em torno da luz)

MORRENDO E APRENDENDO (Não podemos esquecer estas coisas que nos fazem crescer)

          Qual professor gostaria de permanecer na sala, em que está ministrando a sua aula, de bom grado, por mais cinco minutos, depois do ruído da sirene, marcando o término da mesma? Mas, a coordenadora, para torturá-lo
em dobro, ou para mostrar serviço sem considerar o serviço dos outros, achou que devia chamar a atenção do professor retardatário, simplesmente por demorar se deslocar para a outra sala, visto que o outro professor já havia abandonado sua sala, e os alunos estavam lá na porta fazendo pressão! O bom coordenador se ofereceria para ficar na sala em que o professor se atrasou, esperando o grupo, que apresentava o tema interessante, fechar o assunto. Qualquer bom orador se planeja respeitando uma margem de dez minutos de tolerância, tanto para começar com para terminar. E nem por isso deve ser chamado de desrespeitador de sistema.

          Aos berros, assustei-me, pois estava ouvindo, eu e todo mundo, de lá da porta da sala da coordenação, ordens para fazer o que exatamente eu já estava fazendo: deslocando-me para a sala que iria ministrar o segundo horário. Para complicar, cruzo no corredor com uma colega que tecia a ameça, dobrando a dose do veneno que me fazia tremer, falando-me baixinho, ao ouvido como se fosse um segredo de amigo para amigo. E que segredo!!?
          Não podemos esquecer estas coisas que nos fazem amadorecer e apodrecer, tampouco deixar de refletir no porquê de uns terem que  fracassar para outros vencerem. Por que não podemos crescer juntos? Outros, ainda, de tanto puxarem o tapete de muitos, já quebraram a coluna vertebral da moral que os ergueria: Não tem bom caráter.
          O sistema educacional tradicional já não faz o seu papel, há muito tempo, nem de fora para dentro e muito menos de dentro para fora. Como eu gostaria de tirar as pedras de meu caminho, mas não tenho ferramentas adequadas, digo melhor, não me ensinaram fazer isso, ensinaram-me sim, dizendo que elas sempre rolam e machucam. Então aprendi a contorná-las. E vejo que em breve, quando elas bloquearem totalmente meu caminho, terei que fazer como a água que acumula contra o obstáculo até sobrepô-lo. Falo metaforicamente, só há uma saída e esta é para cima. Vazar por cima é modernizar o sistema, dar-lhe qualidade, é crescimento real!!! Quem sou eu para tanto!?
Claudeko Ferreira

terça-feira, 13 de agosto de 2013

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

A educação de jovens e adultos (EJA) é vista como uma forma de alfabetizar quem não teve oportunidade de estudar na infância ou aqueles que por algum motivo tiveram de abandonar a escola.
Por conseguinte, se faz necessário hoje a capacitação continuada em todas as fases da vida, e não somente durante a infância e a juventude.
O processo de educação no indivíduo tem três dimensões sendo estes: a individual, a profissional e a social. A primeira considera a pessoa como um ser incompleto, que tem a capacidade de buscar seu potencial pleno e se desenvolver, aprendendo sobre si mesmo e sobre o mundo. Na profissional, está incluída a necessidade de todas as pessoas se atualizarem em sua profissão, todos precisam se atualizar. No social (sendo este, a capacidade de viver em grupo), um cidadão, para ser ativo e participativo, necessita ter acesso a informações e saber avaliar criticamente o que acontece. (IRELAND, 2009, p. 36).
Desta forma, não basta somente capacitação dos alunos para futuras habilitações nas especializações tradicionais. Trata-se de ter em vista a formação destes para o desenvolvimento amplo do ser humano, tanto para o mercado de trabalho, mas também para o viver em sociedade. 

A história da Educação de Jovens e adultos no Brasil




Para se ter alguma noção de como a Educação de Jovens e adultos aconteceu no Brasil, se faz necessário um retrospecto da história das últimas quatro décadas da ação do Estado no campo da EJA. Sendo estes: “Fundação Mobral (1967 – 1985), da Fundação Nacional para Educação de Jovens e Adultos – Fundação Educar (1986 – 1990) e do Programa Brasil Alfabetizado (2003 – atual)” (SUZUKI, 2009, p. 16).
Como ponto de partida é o Movimento Brasileiro de Alfabetização – Fundação Mobral foi criado no período da ditadura militar para responder às necessidades do Estado autoritário.
O Mobral – Movimento Brasileiro de Alfabetização, criado em 1967  (embora só inicie suas atividades em 1969) e funcionando com uma estrutura paralela e autônoma em relação ao Ministério da Educação, reedita uma campanha em âmbito nacional conclamando a população a fazer a sua parte: “você também é responsável, então me ensine a escrever, eu tenho a minha mão domável, eu sinto a sede do saber”. O Mobral surge com força e muitos recursos. Recruta alfabetizadores sem muitas exigências: repete-se, assim, a despreocupação com o fazer e o saber docentes – qualquer um que saiba ler e escrever pode também ensinar. Qualquer um, de qualquer forma e ganhando qualquer coisa (GALVAO; SOARES, 2004, p. 45-46).
 Desta maneira, foram recrutados pessoas que sabiam ler e escrever para ensinar quem não sabia ler ou escrever. Essas pessoas muitas vezes só tinham este conhecimento, na maioria das vezes não tinha nenhum grau de escolaridade.
O Mobral foi extinto em 1985, surgindo desta forma a Fundação Educar, que desempenhou um papel relevante na atuação do Ministério da Educação junto a Prefeituras municipais e organizacionais da sociedade civil, com destaque nos movimentos sociais e populares.
Mudanças significativas foram perceptíveis na condução da formação do educador e na concepção político-pedagógico do processo de ensino-aprendizagem. O período foi marcado pelos conflitos entre Estado e Movimentos Sociais originários pelo atraso no repasse dos recursos e na defesa da autonomia dos movimentos na condução dos processos pedagógicos. (FARIAS, 2006, p. 16).
 No ano de 1990, sendo este ano Internacional da Alfabetização   aconteceu o contrário, ao invés do Governo de Fernando Collor de Mello dar prioridade a Educação simplesmente aboliu a Fundação Educar, sendo que não criou nenhuma outra instância que assumisse suas funções. Desta forma, a partir deste ano o Governo ausenta-se como articulador e indutor de uma política de alfabetização de jovens e adultos no Brasil. Em 2002, na gestão do governo de Luís Inácio Lula da Silva, foi criado o Programa Brasil Alfabetizado e das Ações de continuidade da EJA.

TRABALHANDO COM TELEJORNAL



TELEJORNAL
Uma das programações da televisão que tem audiência são os telejornais. E qual o objetivo desse tipo de programação?  O mesmo de um jornal impresso: informar sobre os fatos recentes. Nos telejornais, às vezes, os fatos são apresentados no momento exato em que estão acontecendo. Nos jornais impressos, o jornalista escreve as informações para serem lidas pelo público, ao passo que no telejornal, as informações são apresentadas oralmente em um canal de TV e são vistas pelo público, que antes há um roteiro a ser seguido que norteia o apresentador na sequencia de informações que serão transmitidas.
VAMOS FAZER UM?
Ø Primeiro vamos escolher uma noticia, que será apresentada individual ou em dupla, sugestão de noticia relacionada ao meio ambiente, cidadania, adolescente, profissão etc. escolha um tema bem interessante.
Ø Prepare o texto, que esse deverá ser lido e estudado muitas vezes para que você tenha familiaridade com o assunto.
Ø Antes de encenar, você e seus colegas deverão fazer diversos ensaios para a apresentação. Podendo usar vários recursos como: figurinos, cenários e música de abertura.
Ø Providencie mesa e cadeiras para a apresentação.
Ø Durante a apresentação, fique atento para o tom de voz, para que seja ouvido por todos.
Ø As expressões faciais são fundamentais para representar o que está sendo dito.
Ø Lembre-se de que você deve explicar a noticia de maneira detalhada. Por isso, leve em consideração as perguntas: Quem? O quê? Quando? Onde? Como? E Por quê?
Essa atividade é uma forma de descobrir e desenvolver o talento que há em você. Bom trabalho. Depois de todas as apresentações é hora de avaliar, você professor e alunos.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Alunos de escolas públicas vão fazer música com instrumentos recicláveis

post-instrumentos-reciclados

Projeto ‘Reciclar é show’ vai atender 4.000 crianças de 101 escolas.

Com imaginação e talento, tubos de PVC viram uma harpa, caixas de madeiras revestidas com fita adesiva fazem o som de um instrumento de percussão, pedaços de bambu, vassoura, latas e uma colher se transformam em um afinado violino. Todo ruído é um som importante para compor a orquestra onde os músicos são crianças de escolas públicas e os instrumentos são feitos 100% de material reciclável.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Você é viciado em internet? saiba como se livrar disso

Em um mundo totalmente voltado para a tecnologia, é inevitável fugir das relações on-line. O problema é quando um simples hobby se torna mais do que curtição, e acaba tornando-se uma verdadeira armadilha. 

A coisa se torna mais difícil quando o viciado evita assumir que está passando por problemas causados pela dependência.

Listamos alguns sintomas do vício e dicas que poderão ajudá-lo a livrar-se dele:

O VÍCIO

1. Você passa mais tempo com o computador do que com as pessoas

Não interessa se eles são sua família, amigos ou pessoas que conheceu aleatoriamente - o primeiro sintoma do problema é quando você gasta mais tempo com um pedaço de metal em sua mesa do que com as pessoas.

Se chegar ao ponto de não mais existirem pessoas na sua vida, é sinal que você gastou tempo demais on-line. É hora de fechar o browser e reservar uma consulta com um profissional. Um bom começo seria iniciar a busca usando a versão em papel da lista telefônica.

2. Você não respeita seus próprios limites

Uma parte do desenvolvimento pessoal é saber estabelecer metas e respeitar os limites, o que acontece quando a maior parte das pessoas não sabe quando se trata de dependência. Se você acha que consegue ficar on-line por apenas uma hora, e antes que perceba, já está indo para a cama com o computador, sem um motivo realmente forte, você está em apuros. Este engano é um claro sinal de dependência.

3. Você mente sobre seus hábitos cibernéticos

Este é um dos principais sintomas do vício em computadores. O viciado começa a sentir vergonha de contar aos outros sobre seus hábitos e habitua-se a mentir, especialmente para os membros de sua família. Mentir sobre o uso excessivo do computador é uma maneira de negar que precisa dosar sua vida e um grande sinal de alerta.

4. Sensação de incapacidade sem o computador / internet


Se você acha que não pode ir a lugar algum sem ter a internet por perto, está seriamente viciado. Um bom medidor é perguntar a si próprio se poderia fazer off-line tudo o que deveria fazer no computador e, depois, dar a alguém para executá-lo on-line. Outra pergunta crítica é: "você consegue suportar o pensamento de passar uma semana sem internet?"Qualquer que seja a resposta, a ansiedade quando você está separado de computadores é o principal sinal de que algo está fora do controle.

5. Gastos com o computador tornam-se mais importante do que outros

Se sua placa-mãe ou HD pifar e, apesar de estar com a prestação do carro, da faculdade e do cartão de crédito por vencer, você joga tudo para cima e compra as peças do computador, isso é preocupante. Quando a ansiedade de ter o computador sempre funcional exige dinheiro necessário para outras despesas, chegou a hora de pisar no freio.

COMO SE LIVRAR DO VICIO

Resolver a dependência pela tecnologia exige que você tenha, acima de tudo, força de vontade. Se você estiver inseguro, e, apesar das tentativas e da boa vontade não conseguir livrar-se do vício, é hora de procurar um especialista.

1. Defina limites para o uso do computador

Não vale tentar mudar seus hábitos, se você realmente não tiver decidido a encarar novos limites. Quanto tempo você levará no computador? Para que fins? Responda a essas perguntas sempre que for usar o computador e só decida agir depois de avaliá-las.

2. Retome seus relacionamentos sociais

Limite a quantidade de tempo que você vai passar on-line. Deixe claro que não haverá desculpas para a validade de uso; defina um limite de horas e minutos (assim como numa lan house) e, não importa o quê, quando seu tempo se esgotar, saia da frente do computador imediatamente.

3. Modifique sua rotina

Se você habituou-se a verificar seu e-mail antes mesmo de escovar os dentes ou assim que chega em casa, após um dia de trabalho (na frente do computador), mude sua rotina. Espere até que você tenha feito todas as suas tarefas domésticas, conversado com os filhos, brincado com o cachorro e só então, de forma racional e respeitando os limites, sente na frente do computador. E lembre-se: nada de interromper o sono na madrugada para concluir algum trabalho pendente ou dar uma passadinha para ver se chegou algum "scrap" novo no Orkut.

4. Não use o computador para fins recreativos

Este é sem dúvida um dos pontos mais difíceis. Pense: quantas pessoas com laptops no aeroporto você vê acessando o Orkut? Desnecessário? Talvez. Procure usar o computador para trabalho e e-mail. Retire todos os jogos, afaste-se das redes sociais e permaneça mais tempo com o Messenger fechado.

Encontre atividades recreativas na vida real e substitua completamente o seu entretenimento.

5. Acompanhe o seu progresso

Lembre-se dos progressos que você está obtendo ao monitorar a quantidade de tempo que gasta na frente do computador. Se você passou 8 horas on-line durante uma semana, grande trabalho, tente na próxima semana reduzir ainda mais esse tempo. Certamente você terá uma vida mais saudável e equilibrada. [S]
Este artigo é mais que um tutorial. Muitos alunos gostam de poesias, mas desconhecem sua história, os recursos empregados nelas, os maiores autores, características dos períodos literários. Tudo isso pode, para muitos, tirar um pouco da magia que envolve a leitura, mas considero necessário esse conhecimento para que saibamos interpretar corretamente o que foi escrito. Lembre-se de que, no vestibular, não perguntarão o que você sentiu ao ler e sim as características formais, período literário do qual ela faz parte, recursos estilísticos empregados na poesia e por aí vai. Baseei-me em algumas leituras de livros paradidáticos que uso como fonte para minhas aulas de Ensino Médio por isso a linguagem é um pouco mais técnica.
Iman_Maleki_(Mulher_lendo)

A Poesia, o Poético, a Poética e o Poema

Na Antiguidade, poesia era ação de fazer qualquer coisa com excelência (um muro, um barco, uma lei, uma canção etc.). Esse é o significado mais amplo dessa palavra, em grego antigo ("poíesis").

Em sentido estrito, os antigos entendiam por poesia a habilidade de construir bem uma composição de palavras, capaz de despertar nas pessoas o sentimento do belo, de elevá-las a um plano espiritual superior e, com graça encantadora, proporcionar o prazer decorrente dessa ordem de coisas. É ainda esse o sentido básico do vocábulo na atualidade, que enfatiza a noção de poesia como arte de refinada construção verbal.

O objeto inventado pela poesia chama-se poema, de modo que este vem a ser um artefato, o produto acabado resultante do fazer artístico. Poema é a obra de arte verbal realizada concretamente.

Poética é o nome da disciplina que estuda a poesia e suas obras, considerando o que elas têm de específico, ou seja, aquilo que lhes é próprio: o poético. Este, por sua vez, é constituído dos elementos fundamentais do poema; o poético é a matéria da poesia, é tudo aquilo de que ela pode falar e o modo como ela fala num poema.

Poética, poesia, poético e poema se confundem e se realizam na prática deste último, cujos elementos estruturais devem ser conhecidos para podermos avançar em nosso estudo.

São três os elementos básicos que constituem um poema, tradicionalmente escrito em versos:
  • som — elemento musical: sistema de harmonias, ritmos e melodias criado pelas palavras;
  • imagem — dados visuais de um poema;
  • pensamento — estrutura intelectual de escolha, combinação e disposição de palavras para a expressão de conteúdos: ideias, sensações, sentimentos etc.
Esses três elementos fundamentais do poema chamam-se, respectivamente, melopeia, fanopeia e logopeia.

Melopeia é a música de palavras; melopeia é o elemento sonoro de um poema; é também o conjunto de técnicas aplicadas para criar efeitos acústicos, musicais, por meio da palavra. O poeta norte-americano Ezra Pound (1885-1972) afirma que a melopeia carrega a palavra de significado, acima e além de seu significado comum. A melopeia insere o poema no tempo, mas o leva a sobrepor-se à cronologia.

Fanopeia é a matéria visual do poema; é seu elemento cístico (figurativo ou abstrato); é também o conjunto de técnicas aplicadas para criar imagens que afetam a imaginação visual. A fanopeia configura o poema no espaço físico e imaginário, mas o faz transpor fronteiras.

Logopeia é a matéria intelectual do poema; é o elemento que se revela na sintaxe do texto, na lógica de sua organização, em sua carga semântica, nas referências e influências artísticas e culturais que contém. Logopeia, segundo Ezra Pound, é a "dança do intelecto entre palavras". Por meio da logopeia, o poema viaja no tempo e no espaço, dialogando com a memória da civilização.

Uma parada pra respirar… e aprender mais

    1. Os poetas se esforçam para fundir esses três elementos e com eles compor uma só totalidade significativa, um verdadeiro organismo, em que cada parte e solidária às demais, de modo que o som seja o eco do sentido e a imagem, o seu reflexo. Em outras palavras, o som sugere e reforça o conteúdo de emoções, ideias e acões; o mesmo acontece com as imagens, que adquirem força de arquétipos e símbolos. O poeta busca correspondências significativas entre sons, imagens e ideias.
       
    2. Há poetas com mais talento musical, enquanto outros têm maior habilidade plástica e, outros ainda, maior desenvoltura para os torneios intelectuais. Geralmente, os poemas tendem mais para um ou outro desses três elementos, de modo que um deles acaba predominando sobre os demais, sem eliminar nenhum. Nesse sentido, chama-se poesia de melopeia àquela em que predomina o elemento sonoro: poesia de fanopeia à que tem a imagem como elemento principal; poesia de logopeia àquela em que prevalece o elemento intelectual.
       
    3. Grosseiramente falando, a forma de um poema e o "como" ele diz as coisas; o seu conteúdo são as coisas; o seu conteúdo são as coisas que ele diz.
       
    4. Num poema, forma e conteúdo constituem uma unidade orgânica. Não se separam.

Imaginação, imagem e sentido na poesia

Os nomes das coisas servem para indicá-las e têm a propriedade de suscitar suas imagens visuais em nosso espírito. Quando se aponta uma flor e se diz "rosa", a palavra é usada em sua função indicativa. Quem vê a rosa indicada, capta diretamente da coisa nomeada a sua imagem óptica. Mas, quando se diz "rosa" na ausência dela, o som do vocábulo evoca na mente de quem ouve uma imagem virtual² da flor. A faculdade que permite esse fenômeno de presença na ausência chama-se imaginação. Imaginar é criar imagens mentais, que são representações das coisas nomeadas.

Definimos anteriormente “Imagem" como elemento visual, mas as imagens podem ser classificadas em vários tipos, dos quais dois se destacam:
  • imagens sonoras: são aquelas associadas à audição. Em Literatura, trata-se dos sons das palavras, da melopeia.
  • imagens visuais: são as que se associam ao sentido da visão. Em Literatura, são sugestões plásticas das coisas nomeadas, que se formam em nossa mente quando lemos ou ouvimos as palavras, como no exemplo simples da rosa.
Há também as imagens olfativas, tácteis, gustativas e cinestésicas, isto é, imagens do movimento dos corpos. Em Literatura, é sempre bom lembrar, essas imagens são despertadas, em última análise, pelas palavras. As sugestões de frio e quente, áspero ou suave; as sugestões odoríferas de perfumes e cheiros diversos; o doce e o amargo; a rapidez e a lentidão; tudo isso é evocado pelas palavras.

É isso, no próximo artigo falarei, novamente a respeito de sentido próprio e sentido figurado.

² As noções de imagem real e imagem virtual são aqui empregadas em sentido diverso do usado pela ciência. Por imagem real, entende-se aqui a imagem formada na visão direta de um corpo; por imagem virtual, entende-se a seguinte acepção registrada no Dicionário Aurélio Eletrônico: "Representação mental de um objeto, de uma impressão, etc; lembrança, recordação."

Fonte: www.analisedetexto.com.br

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Programa Nacional de Formação Continuada em Tecnologia Educacional (ProInfo Integrado)

O que é?
 
O ProInfo Integrado é um programa de formação voltada para o uso didático-pedagógico das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) no cotidiano escolar, articulado à distribuição dos equipamentos tecnológicos nas escolas e à oferta de conteúdos e recursos multimídia e digitais oferecidos pelo Portal do Professor, pela TV Escola e DVD Escola, pelo Domínio Público e pelo Banco Internacional de Objetos Educacionais.

CURSOS OFERTADOS
  • Introdução à Educação Digital (60h) - Este curso tem o objetivo de contribuir para a inclusão digital de profissionais da educação, preparando-os para utilizarem os recursos e serviços dos computadores com sistema operacional Linux Educacional, dos softwares livres e da Internet. Outro objetivo do ProInfo Integrado trazer uma reflexão sobre o impacto das tecnologias digitais nos diversos aspectos da vida e, principalmente, no ensino.
  • Tecnologias na Educação : ensinando e aprendendo com as TIC (100h) - visa oferecer subsídios teórico-metodológicos práticos para que os professores e gestores escolares possam: - compreender o potencial pedagógico de recursos das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) no ensino e na aprendizagem em suas escolas;
  • Elaboração de Projetos (40h): Visa capacitar professores e gestores escolares para que eles possam:
    - Identificar as contribuições das TIC para o desenvolvimento de projetos em salas de aula;
    - Compreender a história e o valor do trabalho com projetos e aprender formas de integrar as tecnologias no seu desenvolvimento;
    - Analisar o currículo na perspectiva da integração com as TIC;
    - Planejar e desenvolver o Projeto Integrado de Tecnologia no Currículo (PITEC);
    - Utilizar os Mapas Conceituais ao trabalho com projetos e tecnologias, como uma estratégia para facilitar a aprendizagem.
  • Redes de Aprendizagem (40h): O curso tem o objetivo de preparar os professores para compreenderem o papel da escola frente à cultura digital, dando-lhes condições de utilizarem as novas mídias sociais no ensino.
  • Projeto UCA (Um Computador por Aluno): Ministrado pelas Instituições de Ensino Superior e Secretarias de Educação, procura preparar os participantes para o uso dos programas do laptop educacional e propor atividades que proporcionem um melhor entendimento de suas potencialidades.
Quem pode participar?

Professores e gestores das escolas públicas contempladas ou não com laboratórios de informática pelo ProInfo, técnicos e outros agentes educacionais dos sistemas de ensino responsáveis pelas escolas.

Como participar?

Professores interessados podem procurar a secretaria de educação do seu estado ou município.

5 dicas para tornar a pesquisa na internet mais eficiente

Página de pesquisa do Google

Encontrar boas informações no meio da quantidade gigantesca de conteúdo disponível na internet não é tarefa fácil. Uma busca eficiente depende de vários fatores: é preciso escolher as palavras mais importantes do assunto, checar se as fontes são confiáveis, entre outras coisas. No meio desse processo, alguns truques podem ser importantes. Por isso, listamos aqui cinco dicas que podem ajudar a otimizar suas pesquisas no Google.

1) Encontrar uma frase específica

Os mecanismos de busca procuram pelas principais palavras da frase que digitamos. Isso pode ser um problema se precisarmos encontrar uma frase específica, que lemos em uma entrevista ou cuja origem queremos descobrir.

Ao colocar as aspas na frase, o Google lista apenas os resultados em que existem frases exatamente iguais às digitadas.

2) Excluir um termo da busca

Às vezes pode ser necessário pedir que o sistema de busca deixe de fora resultados com uma palavra que não tem relação com o que queremos encontrar. Quando digitamos Caetano no Google, por exemplo, a maior parte dos primeiros resultados se refere ao cantor Caetano Veloso.

Se precisarmos encontrar outro personagem com o mesmo nome, retirar o sobrenome pode nos ajudar. Para isso, colocamos um sinal de subtração colado ao termo que não queremos encontrar. Por exemplo: Caetano -Veloso

3) Procurar em um site específico

Se você estiver planejando uma aula sobre multiplicação e quiser procurar ideias na internet. Obviamente, você não recorrer a qualquer site, porque eles podem ter erros e acabar atrapalhando a aprendizagem dos seus alunos, certo?

Nesse caso, pode ser importante saber como pesquisar em uma página específica. Para fazer isso, basta colocar a palavra site seguida de dois pontos e o endereço da página após os termos de pesquisa. Para achar os conteúdos de multiplicação publicamos em NOVA ESCOLA, é só digitar Multiplicação site:revistaescola.abril.com.br

4) Pesquise páginas relacionadas

Encontrou uma página interessante e quer ver se existem outras parecidas? Digite related: e o endereço da página original.

5) Procurar um tipo específico de arquivo

Digamos que você precisa procurar um artigo acadêmico, que provavelmente estará em formato pdf. Para dizer isso ao navegador, basta usar o comando filetype:tipo de arquivo. Para encontrar um trabalho sobre didática da Matemática em pdf, por exemplo, basta digitar Matemática filetype:pdf.

O próprio Google organizou uma página com vários conteúdos legais que explicam o funcionamento dos seus mecanismos de pesquisa e dão várias outras dicas. O endereço é www.google.com/insidesearch.

Como fazer a transição entre coordenadores pedagógicos

Educação Infantil - Leninha Ruiz
 
No momento de transição entre os coordenadores pedagógicos, é importante deixar todos os registros em dia. Isso garante a continuidade do trabalho

No momento de transição entre os coordenadores pedagógicos, é importante deixar todos os registros em dia. Isso garante a continuidade do trabalho.

É comum que na metade do ano ocorram algumas mudanças nas equipes de direção das escolas, entretanto, tais alterações devem assegurar que os programas e projetos institucionais tenham continuidade.

Sou defensora de que a escola deve ter uma identidade, ser respeitada no seu percurso e valorizada no seu perfil institucional.

Todas as escolas estão inseridas num contexto físico, construíram uma história com aquela comunidade, estabeleceram vínculos muito particulares com funcionários, professores, os alunos (e seus familiares). Tudo isso precisa ser considerado!

Existem dois lados nessa transição. Quem está saindo que tem o dever de deixar registros, documentos e talvez alguns encaminhamentos. Quem está chegando precisará de um tempo para entender o funcionamento daquela instituição, o que já foi construído e o que pode ser aperfeiçoado.

Vou falar sobre o que precisa ser deixado pelo coordenador que está saindo.

Documentos:
• Os planejamentos dos diferentes eixos de aprendizagens de cada nível do ano em curso;
• As avaliações dos planejamentos (que já se encerraram) assinalando o que foi bom e deve permanecer, bem como o que precisa ser revisto no próximo ano;
• Os registros da formação dos professores no horário de HTC (Horário de Trabalho Coletivo);
• As avaliações dos eventos, das formações, das reuniões de pais e outros;
• As sistematizações (textos, orientações didáticas, planos de ação) frutos das formações;
• Registros dos acompanhamentos de aprendizagem das crianças;
• Registros e laudos das crianças portadoras de necessidades especiais;
• Todos os livros, apostilas, orientações e circulares enviadas pela Secretaria Municipal de Educação;
• Os Documentos que registram combinados e orientações sobre diversos aspectos – os eventos do ano, a logística do momento do parque e do lanche, o que fazer em situações de emergência e muitos outros itens;
• As autoavaliações e devolutivas de avaliação de todos os professores.

Além dos documentos, acredito ser necessário um “tête-à-tête” entre os coordenadores para que conversem sobre a escola, mostrem o que está aonde, sugiram possíveis encaminhamentos para as próximas semanas, enfim… o importante é focar o futuro com vistas a viabilizar o trabalho do novo coordenador e a escola continuar funcionando a todo vapor!

E com vocês, como tudo isso aconteceu? Quando vocês assumiram a coordenação nas escolas onde trabalham, encontraram tudo documentado? Tiveram tempo de conversar com a pessoa que estava saindo? Compartilhem comigo suas experiências!


domingo, 4 de agosto de 2013

MODELO TERMO DE COMPROMISSO

TERMO DE COMPROMISSO

          Eu,___________________________________________________________________________  na condição de responsável pelo (a) aluno (a) _______________________________________________
________________________________________, matriculado (a) no ____ Turma ____, turno________ do Ensino Fundamental nesta Unidade escolar, estou CIENTE das exigências contidas neste termo bem como das NORMAS E REGRAS assumindo e firmando compromisso com a equipe gestora e pedagógica desta escola.
             Afirmo ainda que, no caso de desrespeito/infração ou não cumprimento dos termos/regras implicará em sanções para o (a) meu filho (a) como: suspensão, expulsão, como também a escola estará tomando providências junto aos órgãos competentes: Ministério Publico e Conselho Tutelar.
             Outrossim, afirmo que tenho consciência que, para que meu filho (a) venha a ter êxito na sua “VIDA ESCOLAR”, depende principalmente do ACOMPANHAMENTO e APOIO FAMILIAR, portanto estarei empenhado (a) em dar toda assistência necessária tanto para meu (a) filho (a) como para escola, onde estarei participando das reuniões e dos projetos desenvolvidos pela mesma.
1.1– O Código Penal em seu artigo 246, diz que “deixar, sem justa causa, de prover a instrução primária de filho em idade escolar” pode ocasionar a PENA DE DETENÇÃO de 15 dias a um mês ou multa. Isto que dizer que os pais podem ser punidos se não mantiverem o filho estudando e/ou acompanhar a situação escolar do filho
1.2 – O Artigo 22 do Estatuto da Criança e do Adolescente ECA, que: Aos pais incumbe o DEVER DE SUSTENTO, GUARDA E EDUCAÇÃO dos filhos menores, cabendo-lhes ainda no interesse deste a obrigação de cumprir e fazer cumprir as determinações judiciais. “Isto que dizer que os pais tem dever de cuidar dos filhos e acompanhar a vida escolar dos mesmos”.
1,3 – O Artigo 56 do ECA, diz que dirigentes de Estabelecimento de Ensino Fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de :
I – Maus-trato envolvendo seus alunos;
II- Reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos;
II- Elevados níveis de repetência.
Isto que dizer que as escolas também não podem “descuidar” da freqüência escolar do estudante e nem deixar de preocupar-se com os elevados níveis de repetências, devendo repensar e reorganizar a estrutura educacional da escola para melhorar seus resultados.
2.1- Respeitar os horários:
Entrada: 07:30 h – tolerância 7:45 h (manhã).
               13:30 h – tolerância 13:45 h (tarde).
Obs: Após o término do tempo estipulado o portão será fechado e o aluno atrasado voltará.
Saida: 11:30 h (manhã).
           17:30 h (tarde). 
Obs: Depois deste horário a escola se tornará isenta de qualquer problema que venha ocorrer com o seu (a) filho (a).
2.2 - Não é permitido o uso de mini saia, blusas muito decotadas, roupas tomara que caia.
2.3 - A escola não se responsabilizará por: celulares, jóias, bonés, ou qualquer outro objeto de valor.
2.4- Quando os senhores pais precisarem falar com os professores ou seus (a) filhos (a) dirijam-se primeiro a secretaria da escola para solicitar e falar com os mesmos;
2.5- Durante o período de aula não é permitido o acesso dos pais a sala de aula sem antes solicitarem na secretaria;
2.6- Proibido o uso de estilete pelos (as) alunos (as)
2.7- Proibido o consumo de chicletes na escola;
2.8- O aluno que danificar qualquer coisa (rabiscar paredes e carteiras, etc.) o responsável pelo mesmo será chamado na escola para providenciar a restauração do que foi danificado;
2.9- Todo material (celulares, brinquedos, MP3, etc.) que for apreendido por estarem atrapalhando o andamento das atividades de sala de aula será recolhido e devolvido somente para o responsável pelo (a) aluno (a)
2.10- Qualquer tipo de violência física ou verbal a escola fará ocorrência e tomará as devidas providências;
2.11- Em caso de necessidade do (a) aluno (a) sair antes do término do horário  de aula os mesmos só serão liberados mediante a presença dos responsáveis ou solicitação por escrito (datada e assinada);
2.12- Faltas de aluno (a) não justificada, a ficha do (a) mesmo (a) será encaminhada aos órgãos competentes (Ministério Publico e Conselho Tutelar). Quem recebe o Bolsa Família poderar perder o benefício. 

             Estes são alguns dos itens que precisam ser respeitados e assim tudo poderá transcorrer dentro do normal.
             Contamos com os senhores, no sentido de conscientização das nossas crianças.

“LEMBRE-SE: O INTERESSE EM ACOMPANHAR A VIDA ESCOLAR DOS SEUS FILHOS CONTRIBUI PARA QUE ELES APRENDAM MAIS E MELHOR, POIS UMA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE COMEÇA

É muito importante pensar a organização da sala para os encontros de formação

Procuro oferecer aos professores, uma sala limpa, arejada e organizada. Afinal, eles trabalharam o dia todo e precisam estar confortáveis para as discussões.

Na minha escola, não temos sala de reuniões. Por isso, os encontros de formação acontecem em uma sala de aula. À tarde, depois que as crianças saem, tenho apenas vinte minutos para organizar o espaço, antes de os professores chegarem.

Em todas as reuniões, organizo as carteiras e cadeiras em forma de “U”. Essa disposição facilita a apresentação da leitura em voz alta para os professores, as discussões coletivas e a visualização das apresentações, quando utilizadas por mim. Se na pauta estiver previsto que haverá necessidade de os professores se sentarem em grupo, o rearranjo é feito na hora. Como no outro dia haverá aula na sala, ao final da reunião, os professores sempre colaboram para deixar a mesma organizada.

Procuro oferecer aos professores, uma sala limpa, arejada e organizada, afinal de contas, eles trabalharam o dia todo e precisam estar confortáveis para mais cem minutos de estudos e discussões.

Além de pensar na organização do espaço para o encontro, também me preocupo em levar para a sala tudo o que será utilizado na reunião: leitura do dia, as pautas, os materiais que serão utilizados (xerox, materiais pedagógicos, aparelho multimídia) para não perdermos tempo.

Penso que ao preparar uma reunião em que os professores sabem o que acontecerá do início até o final – e que percebem que há organização – contribui muito para a prática dos mesmos, afinal de contas, é currículo oculto que pretendo fazer chegar aos professores.

E vocês coordenadores, como organizam a sala para os encontros de formação? Vocês têm uma sala para reuniões?

Beijos, Maria Inês