LUCIANO BERGAMASCHI/FUTURA PRESS/ESTADÃO
Paulo Bernardo participa do lançamento da tecnologia 4G em São Paulo e acredita que meta será superada antes do prazo previsto
Ontem, terminou o prazo para as operadoras cumprirem o acordo de ofertar a cobertura 4G em até 50% de cada cidade-sede da Copa das Confederações (Fortaleza, Recife, Salvador, Brasília, Belo Horizonte e Rio). O cronograma, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), foi cumprido, e teve quem antecipou a cobertura para outras regiões, como Porto Alegre, Curitiba e São Paulo.
Mas, como o avanço da cobertura será gradual, há pontos em que o celular (mesmo suportando conexão 4G) continuará na internet 3G. O presidente da Anatel, João Rezende, garante que o órgão ficará vigilante quanto ao avanço da cobertura.
A Vivo, que anunciou oficialmente ontem a oferta comercial do 4G, informa em seu site os locais onde a rede está disponível. Claro e Oi afirmam o mesmo. O caminho para encontrar a informação, porém, é longo. O site vivo.com br/4gplus explica o que é o 4G em vídeo. Para ir até o mapa de cobertura (que não oferece visualização em zoom), é preciso navegar por três páginas e dar sete cliques. Também na Oi e na Claro é necessário exame minucioso para chegar ao mapa. A TIM ainda não informa os pontos com 4G.
As campanhas de divulgação do serviço já estão no ar, sem o alerta da disponibilidade parcial do serviço. “O consumidor não tem capacidade técnica para avaliar isso e pode ser induzido ao erro”, diz a coordenadora da associação de consumidores Proteste, Maria Inês Dolci. “Ele deve prestar atenção na oferta limitada do 4G antes de contratar o serviço.”
Rezende disse ontem, durante cerimônia de apresentação do 4G, em São Paulo, que o Brasil opera com tecnologia avançada. “O Brasil está na vanguarda (mundial) no setor de Telecom, à frente de outros países mais desenvolvidos em termos de tecnologia”, disse. Ele ressaltou que a meta inicial é levar a cobertura a 50% da área urbana das cidades.
Já o ministro das comunicações, Paulo Bernardo, se disse satisfeito com o processo de implementação do 4G e acredita em forte adesão do consumidor. De acordo com Bernardo, a base de assinantes poderá superar os 4 milhões de usuários até o fim do ano, projetada pela Anatel.
Ainda popular no Brasil, MSN dá lugar ao Skype
São Paulo (AE) - Treze anos e nove meses depois de ser lançado, o programa de mensagens instantâneas Windows Live Messenger se despediu dos brasileiros ontem. O MSN, como é conhecido, deixa de funcionar a partir desta quarta-feira, no Brasil, último país ocidental a encerrar o serviço. A China é o único país onde continua a operar essa tecnologia da informação.
Desde que anunciou em novembro seu plano para aposentar o programa, a Microsoft passou a incentivar a migração dos usuários para o Skype, comprado por US$ 8,5 bilhões em 2011, para concentrar seus serviços em um só software.
Qualquer pessoa que tenha uma conta no MSN pode usar a mesma senha e login para acessar o Skype. Usuários que já tiverem conta no programa podem integrar os dois perfis em um só, incorporando os contatos.
No País, 31 milhões de pessoas (ou 58% dos usuários de internet ativos) usam mensagens istantâneas, segundo o Ibope Media. O Messenger é o mais popular, mas o Skype, em segundo lugar, tem crescido nos últimos oito meses. “De modo geral, o uso desse tipo de aplicativo diminuiu muito depois das redes sociais, mas aqui ele se manteve forte”, diz o analista do Ibope Media, José alazans.
O MSN surgiu no Brasil como uma alternativa ao ICQ. Ao longo dos anos, o programa introduziu tecnologias novas que fizeram parte do cotidiano de gerações de jovens, como “emoticons” e “GIFs” animados (ou winks). Nos últimos anos, usuários passaram a usar serviços como o Gtalk, e, depois, o Facebook e aplicativos para celular, como o WhatsApp.
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