Noites perdidas
escondem dias infinitos.
Daí, as olheiras.
Tanta luz, meu Deus,
nos miolos de quem faz escuro
para não encarar
a superfície reversa
do espelho de metal.
De nada adiantam
palavras claras
à sombra
de lençóis frios.
Dos castelos de marfim,
corredores iluminados,
as ideais, ultimamente,
só frequentam masmorras.
A vontade que se tem
é enfiar os dedos na tomada
e apagar o Sol
num curto-circuito.
escondem dias infinitos.
Daí, as olheiras.
Tanta luz, meu Deus,
nos miolos de quem faz escuro
para não encarar
a superfície reversa
do espelho de metal.
De nada adiantam
palavras claras
à sombra
de lençóis frios.
Dos castelos de marfim,
corredores iluminados,
as ideais, ultimamente,
só frequentam masmorras.
A vontade que se tem
é enfiar os dedos na tomada
e apagar o Sol
num curto-circuito.
O Mossoroense
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