Embora inúmeros pesquisadores ao redor do mundo venham insistindo
que, quando o assunto é câncer de próstata, exames de PSA fazem mais mal
do que bem, o alvoroço começou para valer no ano passado.
Uma força-tarefa sobre Medicina Preventiva, formada para analisar as
práticas de saúde nos Estados Unidos, anunciou que os médicos deviam
deixar de prescrever os exames de PSA regulares para homens saudáveis.
O assunto causou furor, ainda que outras entidades independentes,
formadas unicamente por médicos, tenham começado a fazer coro com a
decisão, chamando a atenção para o número excessivo de falsos positivos
dos exames rotineiros para detecção do câncer de próstata.
Aqui no Brasil, o Instituto Nacional do Câncer anunciou restrições também ao exame de toque retal.
O assunto amornou, mas promete ferver novamente, agora que a força-tarefa norte-americana publicou seu relatório final.
Apesar da gritaria geral de médicos e dos laboratórios, que temem
perder clientes e faturamento, o grupo manteve suas conclusões iniciais.
Segundo o documento, o exame de sangue comumente usado para triagem
de câncer de próstata, o teste de PSA, faz mais mal do que bem – ele
leva os homens a receber tratamentos desnecessários, e às vezes até
perigosos.
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