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quinta-feira, 29 de março de 2012

Hospital DM é assaltado


A Polícia Civil investiga a invasão da portaria do Hospital Deoclécio Marques Lucena por dois homens armados, na madrugada de ontem, que resultou numa tentativa de homicídio contra o vigilante Marcel Vitor Moreira da Silva. O que se quer saber é se tem alguma relação com um eventual resgate de um apenado que se encontra em tratamento médico, ou ainda, se era a tentativa de consumar o crime cometido contra três rapazes ao meio-dia de quarta-feira, nas proximidades da passarela na saída de Parnamirim para São José do Mipibu.

Adriano AbreuVigilância foi alvo dos tiros disparados por dois homensVigilância foi alvo dos tiros disparados por dois homens

De acordo com os primeiros levantamentos feitos por uma guarnição do 3º Batalhão da Polícia Militar de Parnamirim, os homens acusados de assaltarem e tomarem os revólveres de dois vigilantes do hospital fugiram em dois cartros, um Astra prateado e um Corsa Classic preto.  Os carros diferem da marca do veículo usado por quatro ocupantes (um Fiat Punto, prata) que atentaram contra a vida de três pessoas que passavam em motocicletas no começo da tarde de quarta-feira, em Parnamirim.

Mesmo assim, o primeiro delegado  de Parnamirim, Graciliano Lordão, não descarta a possibilidade da invasão do Hospital Deoclécio Lucena, ter sido feita pelas mesmas pessoas que tentaram matar Kassiano Varela Fidélis e Geilson Silva Fonseca, o "Bracinho", que já teve passagens pela Polícia por assalto e roubo quando era adolescente.

Lordão esteve no fim da manhã conversando com a diretora do hospital, a enfermeira Elisabeth Carrasco, para se inteirar do ocorrido, pois durante a invasão o vigilante Marcel Moreira da Silva foi baleado na perna ao tentar reagir à ação dos assaltantes.

A diretora Elisabeth Carrasco acredita que os invasores do  hospital não tinham ido tentar resgatar o apenado, porque senão teriam ido até o leito hospitalar onde ele se encontra, inclusive sob a guarda de um agente de Polícia Civil. Ela também afasta essa hipótese de consumação da tentativa de homicídio contra os três rapazes, que acabou vitimando o vendedor de gás Francinaldo Paulino, que passava pelo local e foi atingindo por uma bala perdida, porque nenhum deles recebeu atendimento médico no Deoclécio Lucena e sim para o pronto-socorro Clóvis Sarinho, em Natal.

No entanto, o  delegado Lordão diz acreditar que "as pessoas que vieram ao hospital são as mesmas que tentaram matar o 'Bracinho' antes", pois antes dele e Kassiano Fidélis serem levados para o Clóvis Sarinho, eles foram trazidos pelo SAMU para o Deoclécio Marques. O "modus operandi" do assalto ao Hospital Deoclécio Marques é o mesmo do ocorrido nos Hospitais Santa Catarina, Maria Alice Fernandes, Gizelda Trigueiro, Upa do Pajuçara, todos em Natal, onde assaltantes também levaram os revólveres dos vigilantes.

Fonte: Tribuna do Norte

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