Durante depoimento que durou msis de uma hora na 5ª Vara Criminal, o irmão da ex-governadora Wilma de Faria, Carlos Faria, que foi chefe da Casa Civil do governo no período em que estourou o escândalo do Foliaduto, negou que tivesse envolvimento com o esquema que pagava por shows não realizados em várias cidades do Rio Grande do Norte.
Questionado pelo promotor Eudo Leite, como o ex-assessor da governadora, Ítalo Gurgel, fazia esses pagamentos sem ser ordenador de despesa, Faria foi claro ao afirmar que, se Ítalo pagava, fazia ‘ilegalmente’.
O irmão de Wilma disse ainda que, ao contrário do que declarou Gurgel em seu depoimento, ele nunca autorizou pagamento de festas no interior.
Carlos Faria afirmou que Ítalo era seu subordinado no Gabinete Civil, mas que desconhecia que ele fizesse esse tipo de articulação
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