Bons
resultados no vestibular? Boas notas nos boletins dos alunos? Uma
escola onde a maioria dos alunos fica para exames ou reprova? (Parece
incrível, mas conheço alguns professores que ainda acham que são
excelentes profissionais porque reprovam, em séries mais avançadas,
grande parte da turma.)
Será que uma boa escola é aquela que considera uma turma pequena, com um professor medíocre, melhor do que uma turma grande com professores líderes inspiradores? Podemos pensar na frase do professor Dr. Francisco Fialho, “professores entusiasmados, alunos encantados”.
Uma boa escola é uma comunidade de pais, professores, funcionários e gestores que, em uma maioria muito mais significativa do que pensamos – apesar de sobrecarregada com uma variedade de tarefas pedagógicas e não-pedagógicas, e um rendimento financeiro medíocre –, executa um trabalho em busca do crescimento próprio e dos educandos sob sua responsabilidade.
Algumas lições que esses educadores têm para nós:
Será que uma boa escola é aquela que considera uma turma pequena, com um professor medíocre, melhor do que uma turma grande com professores líderes inspiradores? Podemos pensar na frase do professor Dr. Francisco Fialho, “professores entusiasmados, alunos encantados”.
Uma boa escola é uma comunidade de pais, professores, funcionários e gestores que, em uma maioria muito mais significativa do que pensamos – apesar de sobrecarregada com uma variedade de tarefas pedagógicas e não-pedagógicas, e um rendimento financeiro medíocre –, executa um trabalho em busca do crescimento próprio e dos educandos sob sua responsabilidade.
Algumas lições que esses educadores têm para nós:
Atividades extracurriculares
Possuir um bom programa, que desperte o interesse, curiosidade e
motivação dos alunos, parceiros e outros professores, pode acrescentar
um resultado bastante significativo. estabelecer parcerias com fontes da
comunidade também é um excelente diferencial, principalmente quando
atinge o sucesso.
Tecnologia como ciência
O uso das ferramentas tecnológicas desperta nas crianças e adolescentes
um desafio motivador. Isso porque nossos educandos têm a mente aberta
para agregar o novo com mais facilidade do que os adultos. Porém,
ferramentas tecnológicas são caras. Entretanto, é possível realizar um
trabalho de alfabetização tecnológica, por exemplo, baseado em sucata e
artes. Ou seja, utilizar a criatividade e recursos disponíveis
respeitando outro tipo de tecnologia: da idéia.
Profissionais preparados
Incrementar e desenvolver a competência profissional das pessoas que
fazem parte de nossa escola deve ser uma preocupação constante. Não
quero dizer com isso que devamos bancar esse desenvolvimento, mas sim
possibilitar. Muitas escolas não permitem que seus professores profiram
palestras ou desempenhem outras tarefas em organizações que não
pertençam ao mesmo sistema ou ao mesmo grupo. Isso é coisa do século
passado!
Se agirmos dentro de princípios éticos, a convivência com instituições
diferentes das que trabalhamos possibilitará a observação, percepção e
análise de outra realidade, assim como dará a oportunidade de exercitar a
consciência social e cidadã.
Realizando um desenvolvimento harmonioso de nossos profissionais,
teremos uma instituição que olha para dentro de si mesma e sabe que é
mais gratificante e prazeroso ser melhor “com” do que melhor “de”.
Número ideal
Todos nós gostaríamos de classes com poucos alunos. Porém, muitas vezes a
realidade é outra. Para cada série existe um número ideal, nem sempre
pequeno, considerado mais ou menos um “ponto ótimo”, o qual ajuda – não
só no gerenciamento da papelada de correção e burocracia – no preparo
das aulas com um tempo significativo para isso e também para o
desenvolvimento social, possibilitando opções de relacionamentos de
amizade e coleguismo no grupo.
Como podemos ver nesses aspectos, os professores realizadores buscam
diferenciais. Um exemplo pessoal: minha professora de piano, Dona
Sarita, foi na realidade quem me despertou para o gosto da leitura.
Quando eu dizia “Isso eu não sei“, ela repetia em seguida: “Você não
sabe ainda.”
Essa atitude me despertou uma auto-confiança de que eu poderia aprender o
que quisesse e que nada era tão difícil. Sentia-me motivada para
descobrir por conta própria e ler sobre qualquer assunto.
Gestores, vamos incentivar os professores a serem diferentes, a tentar, a ousar. Assim construímos uma boa escola.
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