Lara Paiva/Nominuto.com

“Nós estamos tomando todas as medidas cautelares”, assegura Kleber.
A equipe médica da Maternidade Escola Januário Cicco admitiu na manhã de hoje (6) que está com problemas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal. De acordo com o médico Kleber Medeiros, diretor da maternidade, todos 10 leitos dessa UTI se encontram ocupados e a maternidade está acima da capacidade permitida.
“Nós sempre trabalhamos mais do que deveríamos. Esse problema é comum”, lamentou o médico. Além disso, mães e filhos estão ocupando os corredores. Há 118 crianças no hospital.
“Quando a gente coloca um bebê em um outro espaço, porque é a única forma que podemos fazer”, afirma a Doutora Nívea Maria Arrais.
A UTI do Januário Cicco também possui mais cinco leitos destinados para as crianças que estão com médio risco e três para situação de emergência. Totalizando, assim, 18vagas existentes no local.
“Dentro do Centro Cirúrgico tem cinco bebês esperando vagas na UTI”, disse Doutora Nívea. “Precisamos definir o número de leitos para atender toda a população”, complementa.
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UTI do Januário Cicco também possui mais cinco leitos destinados para as crianças que estão com médio risco e três para situação de emergência.
Kléber Morais anunciou que está em processo de licitação a reforma da UTI do Januário Cicco que tem a intenção de adicionar mais quatro leitos. Entretanto, essa medida é de médio prazo e deverá está pronto entre dezembro de 2012 e janeiro de 2013.
Os médicos também reclamam da falta de atendimentos de obstetrícia na cidade e estado. Ainda há vagas, mas poucas, em maternidades como Divino Amor, em Parnamirim, do Hospital da Polícia Militar e o Santa Catarina. A maternidade Leide Morais, localizado na Zona Norte de Natal, não existe esse UTI Neonatal.
Outro problema que está acontecendo na UTI na Maternidade Escola é a proliferação da bactéria Pseudonoma. Apesar de ser comum nos hospitais, ela já contaminou algumas crianças e uma foi a óbito no dia 26 de agosto.
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Outro problema que está acontecendo na UTI na Maternidade Escola é a proliferação da bactéria Pseudonoma.
“Nós estamos tomando todas as medidas cautelares”, assegura o diretor da maternidade. Ele também garantiu que a equipe médica está priorizando o funcionamento da unidade. A infectologista do hospital, Dra. Lúcia Caleich, afirmou o que mais preocupou a equipe médica foi o aumento dos casos, mas não dá para dizer a existência de um surto e que estão investigando o caso.
Kléber Morais ainda pediu para que os gestores públicos intensifiquem os cuidados com o atendimento na área de obstetrícia e também ter cautela com as mães e as crianças que precisam do serviço público.
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