O então chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, foi o primeiro a cair e
abriu caminho para uma série de trocas no governo Dilma. Doze meses
depois, o destino dos seis ministros é bem diferente. Todos têm em comum
processos na Justiça por irregularidades diversas. Mas quatro se
mantiveram na cena política, como Orlando Silva, que é candidato a
vereador em São Paulo, e os outros dois deixaram a vida pública e se
esconderam no anonimato.
Antonio Palocci: Deixou o comando da Casa Civil em 7
de junho. Investigado pelo Ministério Público Federal por improbidade
administrativa. Hoje, mantém empresa de consultoria.
Alfredo Nascimento: Era o titular do Ministério dos
Transportes até 6 de julho. Investigado pela Polícia Federal por
irregularidades em contratos com o Dnit. Retornou ao Senado e à
presidência do PR.
Wagner Rossi: Saiu do Ministério da Agricultura em
17 de agosto. Investigado pelo MPF por irregularidades em contratos com a
Conab. Dedica-se a agronegócio em Ribeirão Preto (SP).
Pedro Novais: Comandou o Ministério do Turismo até
14 de setembro. Investigado pelo MPF por irregularidades em convênios.
Retornou à Câmara dos Deputados.
Orlando Silva: Ocupou o Ministério do Esporte até 26
de outubro. Investigado pelo MPF por irregularidades em convênios com
ONGs. É pré-candidato a vereador pelo PCdoB em SP.
Carlos Lupi: Perdeu o Ministério do Trabalho em 4 de
dezembro. É investigado pelo Ministério Público Federal por improbidade
administrativa. Reassumiu a presidência nacional do PDT.
Do Estado de Minas
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