Após
reunião entre os deputados estaduais e representantes do Executivo – na
manhã de ontem (5) -, ficou decidido que até a próxima semana, os
professores do Estado, que atuam em entidades conveniadas, receberão os
valores cortados de seus salários. A polêmica se estabeleceu depois que
cerca de 300 professores deixaram de receber o reajuste salarial,
garantido por meio da lei de implantação do piso nacional no magistério.
A reunião contou com a presença do chefe do Gabinete Civil, Anselmo
Carvalho e do consultor geral do Estado, José Marcelo Ferreira da Costa.
De acordo com o deputado Hermano Morais, além do valor retirado dos
contracheques, os professores ainda tiveram um desconto nos valores que
haviam recebido há dois meses. “Instalou-se uma crise entre os
professores o que prejudica também a população. Mas, durante a reunião,
os representantes do Governo garantiram que vão tomar providências para
corrigir o equívoco. Eles informaram que será feito um levantamento da
situação desses professores, para saber quem está prestando serviço e
irá regularizar a situação deles. Creio que há uma boa vontade do
Governo para corrigir o problema”, afirmou.
Para
o deputado Fernando Mineiro, essa situação deve ser resolvida com
urgência. “Esse corte prejudicou os professores. O Governo concedeu o
aumento e depois suspendeu. Além disso, descontou. Isso causa uma
insegurança entre a categoria. O Estado vem alegando que esses
professores estão irregulares, não estão prestando serviço. Isso é uma
postura ruim, pois as instituições mandaram um relatório para o Governo.
Os professores não estão seguros de que terão o piso implantado, após
esses pagamentos”, afirmou.
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