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quarta-feira, 2 de maio de 2012

Monumentos ao descaso


Roberto Lucena - repórter

A ação do tempo e de vândalos deixa marcas nos bustos, estátuas e monumentos espalhados pela cidade. Centenárias ou inaugurados há menos de um ano, as peças, além da história do Rio Grande do Norte e homenagens à personalidades, povos ou cultura, registram a falta de conservação e incentivos no setor por parte do Poder Público. A reportagem da TRIBUNA DO NORTE visitou alguns desses locais e constatou que muitos estão abandonados. Em muitos deles, não há sequer identificação. É o caso da estátua de Câmara Cascudo, localizada em frente ao Memorial que leva o mesmo nome, na Cidade Alta. O mesmo acontece na praça Augusto Severo, Ribeira, onde há uma estátua do aviador. A peça, com o passar do tempo, mudou de cor e hoje apresenta-se avermelhada. Mas não são apenas as estátuas que apresentam marcas de abandono e falta de conservação. Monumentos de grande porte como o "Pórtico dos 400 anos" necessitam de obras de reparo. As pichações são recorrentes nos monumentos e estátuas. De acordo com o artigo 65 da Lei nº 9.605/98 (Lei dos Crimes Ambientais), pichação é crime e a pena varia entre três meses e um ano de detenção. Entretanto, alguns juízes optam pela prestação de serviços comunitários. Trata-se de Crimes Contra o Ordenamento Urbano e o Patrimônio Cultural. Detalha o artigo: "Se o ato for realizado em monumento ou coisa tombada em virtude do seu valor artístico, arqueológico ou histórico, a pena é de seis meses a um ano de detenção, e multa".
 

Da Tribuna do Norte

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