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sábado, 7 de maio de 2011

Política

Onde há gente, há política. Toda comunidade - local, regional ou nacional - é organizada em torno de objetivos.
Nascemos em uma sociedade politicamente organizada, que dá a impressão de ter sempre existido. Talvez por isso a gente não pare para pensar no porque e no para que vivemos no meio dela.

Chega de torcer o nariz para a política dizendo que "todo político é igual", que "o país não tem conserto", que "ninguém faz nada"!
Fazemos política em casa, ao diminuirmos os gastos com energia elétrica; na escola, convencendo o colega bagunceiro de que está incomodando o resto da turma; no trabalho quando procuramos fazer uma divisão mais justa de tarefas..

Não há motivos para descrer na política, mas, sim, nos maus políticos. O cidadão que se omite transfere a outros seu direito de atuar politicamente.
A política de hoje não é como a das antigas cidades gregas, onde os assuntos importantes eram discutidos em praça pública, com a participação de todos os cidadãos.

Embora seja impossível reunir os brasileiros numa grande assembleia, dando a cada um o direito de opinar sobre este ou aquele problema nacional, a Constituição prevê a participação direta dos eleitores na discussão de temas importantes da política, por meio de consultas populares em que todos podem votar.

Grande parte das decisões políticas é tomada por pessoas que elegemos para nos governar e fazer as leis que regulam a vida social. Ao atuar na política, nossos representantes devem colocar os interesses coletivos acima de seus interesses pessoais e, também, acima das expectativas e pressões de grupos localizados.

A política deve ser uma atividade voltada para o bem comum.
Mas o que é "bem comum"? É o interesse público, coletivo, e só pode ser defendido por todos, de forma não direcionada. Quem é o responsável pela preservação do interesse público? Somos todos nós.

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